segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Per terminare l'anno

Pra poesia basta...
Basta meia palavra, meio suspiro, meio instante em silêncio...
Basta.
Pra dizer silenciosamente num momento... o suspiro que nós resta.

Dos cinco sentidos... sentido algum.
Pelo quatro cantos, lugar nenhum.
A santa trindade... sem salvação.
Penso em nós dois...
Sozinho.

Caminho, milhas e milhas... por mares de léguas e léguas;
Sobrevoando imensas distâncias,
Que percorrendo parado,
Alcanço no fim, o início de mim mesmo.
E parto, pra nascer... na vida em que vou morrer.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Algo mais precisa ser dito?

Não se Reconquista o Amor com Argumentos

"Não te esqueças de que a tua frase é um acto. Se desejas levar-me a agir, não pegues em argumentos. Julgas que me deixarei determinar por argumentos? Não me seria difícil opor, aos teus, melhores argumentos. Já viste a mulher repudiada reconquistar-te através de um processo em que ela prova que tem razão? O processo irrita. Ela nem sequer será capaz de te recuperar mostrando-te tal como tu a amavas, porque essa já tu a não amas. Olha aquela infeliz que, nas vésperas do divórcio, teve a ideia de cantar a mesma canção triste que cantava quando noiva. Essa canção triste ainda tornou o homem mais furioso. Talvez ela o recuperasse se o conseguisse despertar tal como ele era quando a amava. Mas para isso precisaria de um génio criador, porque teria de carregar o homem de qualquer coisa, da mesma maneira que eu o carrego de uma inclinação para o mar que fará dele construtor de navios. Só assim cresceria essa árvore que depois se iria diversificando. E ele havia de pedir de novo a canção triste. Para fundar o amor por mim, faço nascer em ti alguém que é para mim. Não te confessarei o meu sofrimento, porque ele te faria desgostar de mim. Não te farei censuras: elas irritar-te-iam justamente. Não te direi as razões que tu tens para amar-me, porque não as tens. A razão de amar é o amor. Também não me mostrarei mais, tal como tu me desejavas. Porque tu já não desejas esse. Se não, amar-me-ias ainda. Mas educar-te-ei para mim. E, se sou forte, mostrar-te-ei uma paisagem que fará de ti meu amigo.
" - Antoine de Saint-Exupéry em "Cidadela"

domingo, 2 de dezembro de 2007

Aarni: um som no mínimo com (des)conceito


"Abandon dualism and Indoeuropean ways The world isn't black and white, only shades of grey. Recognize the herd mentality in your thought processes Deaden those drives stemming from biology. Reality is a lie maintained by the Enemy who has written history to its liking. You've been surrounded by propaganda Signs of the decline of Western culture.

The revolting cult of the Nailed God is still alive and sick, fitting for the necrotic human rats flaunting their deformities. The Enemy has by its actions wilfully become subhuman You'll purge society by abolishing it. Storm the Enemy's offices and paint the walls with its blood. Its teeth and veins make for nice necklaces and its intestines delicious sausages.

Familiarize yourself with different weapon systems Both physical and psychic, exoteric and esoteric. The unexpected strike is the most devastating one. Remember to maintain secrecy in everything you do. We exist in a reality which we can explain rationally yet cannot understand;"

"That last amorphous blight of nethermost confusion which blasphemes and bubbles at the center of all infinity - the boundless daemon sultan Azathoth, whose name no lips dare speak aloud, and who gnaws hungrily in inconceivable, unlighted chambers beyond time amidst the muffled, maddening beating of vile drums and the thin monotonous whine of accursed flutes." - Words: H.P. Lovecraft - Art: J. Coulthart

Mais detalhes: Aaerni - http://www.aarni.info/